segunda-feira, 24 de maio de 2010

Soneto do amigo







Enfim, depois de tanto erro passado

Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com olhos que contêm o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.


Um bicho igual a mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com o meu próprio engano.


O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...






Vinicius de Moraes

2 comentários:

  1. Oi florzinha, entrei aqui porke estava curiando o blog da Cris, e adorei. Estou te seguindo ta.
    Beijinhos.

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  2. Oi, querida!

    Que bom que entraste no Desconstruindo... Adoro fazer amizades e ainda mais conhecer irmãos de fé.

    Aparece lá a tempo de participar do sorteio, hein?!

    beijo,
    Ingrid

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